sexta-feira, 19 de março de 2010

Reabilitação da fratura de fêmur após osteossíntese

Olá pessoal,
Hoje vou falar sobre um caso de Reabilitação Funcional, após fratura de colo de fêmur após osteossíntese.

Paciente 85 anos, sexo feminino, foi arrumar a cama pela manhã e quando percebeu estava no chão. Nega qualquer mal estar ou tonteiras. Foi acionado o SAMU para que levasse a paciente que sentia muita dor na região de quadril e não conseguia se mover. Após exame clínico foi constatada uma fratura de colo de fêmur. Seria necessária a cirurgia para realização de uma osteossíntese e assim foi feito no dia seguinte a queda. Paciente não fez fisioterapia no hospital, porém o médico solicitou que fizese em casa. Foi chamado o fisioterapeuta e o mesmo iniciou o tratamento. A paciente apresentava um temor cadente importante e não se permitia evoluir. O fisioterapeuta foi se desestimulando e acabou parando de ir, sendo dispensado posteriormente. Se você fosse o fisioterapeuta contratado, qual seria a sua conduta e como tentaria passar confiança para sua paciente?

Mais tarde irei terminar o caso clínico, e discutir com os comentaristas participantes.

Até breve.

2 comentários:

Mariana Bodyshop disse...

Olá! Caso interessante esse!
Penso que faltam alguns dados importantes sobre o doente, nomeadamente quando à idade, existencia de cuidador, quedas anteriores, origem do medo ... Isto para perceber se poderia integrar numa Unidade de Convalescença para recuperação funcional!
No entanto, no domicilio, o Fisioterapeuta deveria atender ao medo, essencialmente a origem do mesmo. Por ai pode se explorar a razão que leva o doente a evitar os movimentos. Se for por exemplo por dor, a administração de analgésico pode ser uma solução. Se for por diminuição da perceção de autoeficácia, o ideal é manter presença no sentido de desenvolver no doente confiança, começar por exercicios simples musculo articulares, incentiva lo a desenvolver a musculatura que necessita para suportar o corpo.
Se não houve alteração da força muscular nem do equilibrio(importante avaliar anteriormente), pode se iniciar treino de marcha com recurso a auxiliares de marcha, tais como o andarilho e posteriormente canadianas. Isto permite que o doente aperfeiçoe a marcha e se sinta mais seguro.
além disso, a educação, no sentido de ensinar sobre a técnica da marcha, sobre a cirurgia e consequentes limitações, prevençao de quedas e fatores associados, desenvolvem a confiança no doente.

Este trabalho considero ser do Enfermeiro, dai a importância de ser acompanhado por uma ECCI (Equipa de Cuidados continuados na Comunidade)ou se existir potencial para evoluir rapidamente, numa Unidade de Convalescença, onde permanece 30 dias.

Espero ter sido esclarecedora!

Estudante do 4º ano de Enfermagem
Mariana Moura

Anônimo disse...

"Este trabalho considero ser do Enfermeiro".
Discordo, pois o enfermeiro não possui os conhecimentos necessários para a reabilitação do paciente. O enfermeiro vai ser importante sim, mas não na reabilitação funcional deste paciente.

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